Banco Alimentar Contra a Fome - 26 de Novembro de 2011
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Pedro Bastos- Caminheiro
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Re: Banco Alimentar Contra a Fome - 26 de Novembro de 2011
Campanha online de doação de alimentos do Banco Alimentar angariou numa semana 68 toneladas doados por 3.962 internautas
2011-06-07
O novo canal online de doação de alimentos inaugurado pela Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares no passado dia 26 de Maio (http://www.alimentestaideia.net), que coincidiu com o período de duração da Campanha “Ajuda Vale” (terminando em 5 Junho) permitiu recolher um total de 67.694 quilos de alimentos, num valor total de 76. 600 euros. O alimento mais doado foi o leite (26.165 litros), seguido do azeite (11.082 litros), do açúcar (10.878 quilos), do óleo (9.803 litros), das salsichas (7.176 quilos) e do atum (2.590 quilos).
3.962 internautas contribuíram com alimentos no portal da campanha “Alimente esta Ideia … Agora também Online” criando assim uma nova rede social solidária. O portal de doações foi acedido por internautas a partir de 94 países, gerando um total de 55.000 cliques no portal de doações.
A solução tecnológica aplicacional foi desenvolvida pela Link Consulting sobre infra-estrutura tecnológica Microsoft , em modelo Cloud Computing e revelou-se adequada para responder aos picos de acesso, com uma disponibilidade de 100% da aplicação online. Foi ainda oferecida pela Microsoft a campanha publicitária para promover este novo canal de angariação de alimentos.
O portal “Alimente esta Ideia … Agora também Online” irá permanecer disponível em permanência no endereço http://www.alimentestaideia.net, agora sem a componente de doação, mas apresentando informações sobre os donativos. O portal voltará a abrir a plataforma de doação durante a próxima campanha de recolha de alimentos de Novembro.
A Federação Portuguesa de Bancos Alimentares considera que a campanha online promoveu a solidariedade de muitos portugueses que quiseram ajudar os mais carenciados. Neste momento de crise, é ainda mais importante sublinhar estes gestos que, também através do canal online, demonstram a solidariedade sempre renovada. O facto de pessoas de 94 países terem curiosidade em ver esta campanha e de muitos deles doaram alimentos é extraordinário e revela o enorme potencial da mesma.
Uma das novidades e mais-valias do portal online de recolha de alimentos é o seu carácter social e a integração com as principais redes sociais e móveis: Facebook, Messenger e utilizadores de telemóveis (com capacidade para instalação de Apps). Este facto contribuiu em muito para a mobilização da comunidade online de doadores que entretanto se formou e que se espera venham a repetir e se possível incrementar as suas doações solidárias na próxima campanha, uma vez que a iniciativa de doação online passou a ser do conhecimento do mercado.
2011-06-07
O novo canal online de doação de alimentos inaugurado pela Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares no passado dia 26 de Maio (http://www.alimentestaideia.net), que coincidiu com o período de duração da Campanha “Ajuda Vale” (terminando em 5 Junho) permitiu recolher um total de 67.694 quilos de alimentos, num valor total de 76. 600 euros. O alimento mais doado foi o leite (26.165 litros), seguido do azeite (11.082 litros), do açúcar (10.878 quilos), do óleo (9.803 litros), das salsichas (7.176 quilos) e do atum (2.590 quilos).
3.962 internautas contribuíram com alimentos no portal da campanha “Alimente esta Ideia … Agora também Online” criando assim uma nova rede social solidária. O portal de doações foi acedido por internautas a partir de 94 países, gerando um total de 55.000 cliques no portal de doações.
A solução tecnológica aplicacional foi desenvolvida pela Link Consulting sobre infra-estrutura tecnológica Microsoft , em modelo Cloud Computing e revelou-se adequada para responder aos picos de acesso, com uma disponibilidade de 100% da aplicação online. Foi ainda oferecida pela Microsoft a campanha publicitária para promover este novo canal de angariação de alimentos.
O portal “Alimente esta Ideia … Agora também Online” irá permanecer disponível em permanência no endereço http://www.alimentestaideia.net, agora sem a componente de doação, mas apresentando informações sobre os donativos. O portal voltará a abrir a plataforma de doação durante a próxima campanha de recolha de alimentos de Novembro.
A Federação Portuguesa de Bancos Alimentares considera que a campanha online promoveu a solidariedade de muitos portugueses que quiseram ajudar os mais carenciados. Neste momento de crise, é ainda mais importante sublinhar estes gestos que, também através do canal online, demonstram a solidariedade sempre renovada. O facto de pessoas de 94 países terem curiosidade em ver esta campanha e de muitos deles doaram alimentos é extraordinário e revela o enorme potencial da mesma.
Uma das novidades e mais-valias do portal online de recolha de alimentos é o seu carácter social e a integração com as principais redes sociais e móveis: Facebook, Messenger e utilizadores de telemóveis (com capacidade para instalação de Apps). Este facto contribuiu em muito para a mobilização da comunidade online de doadores que entretanto se formou e que se espera venham a repetir e se possível incrementar as suas doações solidárias na próxima campanha, uma vez que a iniciativa de doação online passou a ser do conhecimento do mercado.
Re: Banco Alimentar Contra a Fome - 26 de Novembro de 2011
Conferência de Imprensa - Bruxelas, 17 de Outubro de 2011 às 14h30
2011-10-16
O Programa Comunitário de Apoio Alimentar a Carenciados, que ajuda 18 milhões de pessoas, foi reduzido em 75% por razões legais, apesar de existir orçamento disponível. Na Europa, 43 milhões de pessoas estão em risco de carência alimentar: não têm meios para pagar uma refeição completa todos os dias.
A Comissão Europeia propôs novas alterações para ultrapassar o impasse actual, introduzindo a coesão social como base jurídica. No entanto 6 dos 27 países da UE bloqueiam a adopção do Programa, apesar do número de pobres na Europa continuar a aumentar.
A alimentação é a base da vida, sendo um direito humano fundamental; a segurança alimentar é um dos objectivos consagrados no Tratado de Roma.
Iniciado em 1987, o Programa Comunitário de Apoio Alimentar a Carenciados (PCAAC) permite fornecer alimentos produzidos com os stocks dos excedentes de produtos agrícolas, os chamados “stocks de intervenção”. No entanto estes stocks têm vindo a diminuir ano após anos em resultado das reformas da PAC - Política Agrícola Comunitária e do acréscimo de procura de produtos agrícolas no mundo.
É IMPORTANTE SALVAR O PROGRAMA EUROPEU DE AJUDA ALIMENTAR
O PCAAC tem contribuido de forma decisiva para combater a pobreza e promover a inclusão social. 18 milhões de cidadãos europeus beneficiaram só em 2011 deste programa comunitário em 20 Estados-membros.
Face à situação social registada na União Europeia, e às perspectivas de abrandamento económico, a Comissão Europeia apresentou em Setembro de 2010 uma proposta destinada a garantir para 2012 e 2013 o mesmo orçamento atribuido ao PCAAC (500 milhões de euros), idêntico ao dos dois anos anteriores. Ora, como os “stocks de intervenção” diminuíram consideravelmente, o Tribunal de Justiça Europeu deliberou em Abril de 2011 que a compra de produtos alimentares no mercado para o PCAAC contrariaria o espírito deste programa, sendo portanto ilegal.
Por esta razão, o orçamento de 2012 foi reduzido de 500 milhões de euros para 113,5 milhões de euros, em linha com o nível dos “stocks de intervenção” disponíveis. Ou seja, uma redução drástica da ordem de 76%, embora tenha sido aprovado e esteja disponível um orçamento de 500 milhões de euros.
Se porventura se concretizarem as previsões para o fim dos “stocks de intervenção” em 2012 o orçamento deste programa, que ajuda a alimentar quem mais precisa, poderá ter mesmo valor zero
Muitos apoios ao Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciados
Este importante Programa conta com uma maioria próxima de 85% dos votos dos deputados europeus, conforme expresso na votação realizada a 7 de Julho de 2011, que pedem a adopção de uma medida transitória para 2012 e 2013 e a manutenção do Programa para além dessa data.
O próprio Presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, é um apoiante incondicional do PCAAC.
No entanto, no Conselho de Ministros da Agricultura de Setembro de 2011, 6 países (Alemanha, Dinamarca, Suécia, Holanda, Republica Checa e Reino Unido) decidiram constituir uma minoria de bloqueio, contrariando assim o princípio de solidariedade entre os estados da União Europeia e impedindo a adopção de uma medida transitória para os próximos dois anos.
Vários governos europeus, muitos representantes nacionais nas instituições europeias e diversos meios de comunicação social, não compreendendo esta tão dramática diminuição do orçamento atribuído a este Programa, decidiram mobilizar-se para, nesta época de crise social que se vive, assegurar a sua manutenção.
Os Bancos Alimentares Contra a Fome, a Cruz Vermelha Francesa, a Caritas, a "Entraide Protestante", a "Armée du Salut", as Conferencias de São Vicente de Paulo, o movimento de Santo Egídio, os "Restos du Cœur" e o "Secours Populaire" em França, assim como as mais de 30.000 organizações de solidariedade social, beneficiárias deste apoio alimentar, manifestam a sua apreensão perante uma situação que compromete o futuro da ajuda alimentar na Europa.
A Comissão Europeia propõe novas alterações para mudar a situação
A 3 de Outubro de 2011 a Comissão Europeia apresentou um conjunto de propostas destinadas a permitir que o PCAAC possa ser prosseguido. Estas introduzem uma nova base jurídica assente na coesão social, assim consagrando a importância da dimensão social do Programa e ainda suprimindo a proposta de co-financiamento dos Estados-membros.
A Comissão prepara também uma proposta destinada a alargar o programa para além de 2013, estudando o englobamento do PCAAC na politica social da União Europeia.
O Comissário Europeu da Agricultura, Dacian Ciolos, declarou: « com a mudança da base jurídica, é possível resolver os problemas que, segundo alguns Estados-membros, podem surgir a curto prazo. Pedimos aos Estados-membros que assumam as suas responsabilidades perante aos milhões de cidadãos mais carenciados que esperam uma decisão. Os recursos estão disponíveis e podem ser utilizados se obtivermos luz verde política ».
László Andor, Comissário Europeu para o Emprego e Assuntos Sociais, declarou : «a solidariedade deve permanecer um elemento chave do compromisso social. É inaceitável que existam pessoas a passar fome na União Europeia. Estou certo que a proposta da Comissão de 3 de Outubro de 2011 permitirá evitar cortes elevados nos recursos das organizações que distribuem géneros alimentares aos mais carenciados».
O Programa Europeu de Ajuda Alimentar tem o apoio do Parlamento Europeu e da Comissão Europeia. É agora apenas necessário um acordo politico no Conselho Europeu dos Ministros da Agricultura.
Alguns números
79 milhões de pessoas vivem na Europa abaixo do limiar de pobreza e 30 milhões sofrem de sub-nutrição (fonte Eurostat e Congressos dos peritos europeus sobre nutrição, 2009)
Para mais informações:
Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome
+351 213649655 – www.bancoalimentar.pt
2011-10-16
O Programa Comunitário de Apoio Alimentar a Carenciados, que ajuda 18 milhões de pessoas, foi reduzido em 75% por razões legais, apesar de existir orçamento disponível. Na Europa, 43 milhões de pessoas estão em risco de carência alimentar: não têm meios para pagar uma refeição completa todos os dias.
A Comissão Europeia propôs novas alterações para ultrapassar o impasse actual, introduzindo a coesão social como base jurídica. No entanto 6 dos 27 países da UE bloqueiam a adopção do Programa, apesar do número de pobres na Europa continuar a aumentar.
A alimentação é a base da vida, sendo um direito humano fundamental; a segurança alimentar é um dos objectivos consagrados no Tratado de Roma.
Iniciado em 1987, o Programa Comunitário de Apoio Alimentar a Carenciados (PCAAC) permite fornecer alimentos produzidos com os stocks dos excedentes de produtos agrícolas, os chamados “stocks de intervenção”. No entanto estes stocks têm vindo a diminuir ano após anos em resultado das reformas da PAC - Política Agrícola Comunitária e do acréscimo de procura de produtos agrícolas no mundo.
É IMPORTANTE SALVAR O PROGRAMA EUROPEU DE AJUDA ALIMENTAR
O PCAAC tem contribuido de forma decisiva para combater a pobreza e promover a inclusão social. 18 milhões de cidadãos europeus beneficiaram só em 2011 deste programa comunitário em 20 Estados-membros.
Face à situação social registada na União Europeia, e às perspectivas de abrandamento económico, a Comissão Europeia apresentou em Setembro de 2010 uma proposta destinada a garantir para 2012 e 2013 o mesmo orçamento atribuido ao PCAAC (500 milhões de euros), idêntico ao dos dois anos anteriores. Ora, como os “stocks de intervenção” diminuíram consideravelmente, o Tribunal de Justiça Europeu deliberou em Abril de 2011 que a compra de produtos alimentares no mercado para o PCAAC contrariaria o espírito deste programa, sendo portanto ilegal.
Por esta razão, o orçamento de 2012 foi reduzido de 500 milhões de euros para 113,5 milhões de euros, em linha com o nível dos “stocks de intervenção” disponíveis. Ou seja, uma redução drástica da ordem de 76%, embora tenha sido aprovado e esteja disponível um orçamento de 500 milhões de euros.
Se porventura se concretizarem as previsões para o fim dos “stocks de intervenção” em 2012 o orçamento deste programa, que ajuda a alimentar quem mais precisa, poderá ter mesmo valor zero
Muitos apoios ao Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciados
Este importante Programa conta com uma maioria próxima de 85% dos votos dos deputados europeus, conforme expresso na votação realizada a 7 de Julho de 2011, que pedem a adopção de uma medida transitória para 2012 e 2013 e a manutenção do Programa para além dessa data.
O próprio Presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, é um apoiante incondicional do PCAAC.
No entanto, no Conselho de Ministros da Agricultura de Setembro de 2011, 6 países (Alemanha, Dinamarca, Suécia, Holanda, Republica Checa e Reino Unido) decidiram constituir uma minoria de bloqueio, contrariando assim o princípio de solidariedade entre os estados da União Europeia e impedindo a adopção de uma medida transitória para os próximos dois anos.
Vários governos europeus, muitos representantes nacionais nas instituições europeias e diversos meios de comunicação social, não compreendendo esta tão dramática diminuição do orçamento atribuído a este Programa, decidiram mobilizar-se para, nesta época de crise social que se vive, assegurar a sua manutenção.
Os Bancos Alimentares Contra a Fome, a Cruz Vermelha Francesa, a Caritas, a "Entraide Protestante", a "Armée du Salut", as Conferencias de São Vicente de Paulo, o movimento de Santo Egídio, os "Restos du Cœur" e o "Secours Populaire" em França, assim como as mais de 30.000 organizações de solidariedade social, beneficiárias deste apoio alimentar, manifestam a sua apreensão perante uma situação que compromete o futuro da ajuda alimentar na Europa.
A Comissão Europeia propõe novas alterações para mudar a situação
A 3 de Outubro de 2011 a Comissão Europeia apresentou um conjunto de propostas destinadas a permitir que o PCAAC possa ser prosseguido. Estas introduzem uma nova base jurídica assente na coesão social, assim consagrando a importância da dimensão social do Programa e ainda suprimindo a proposta de co-financiamento dos Estados-membros.
A Comissão prepara também uma proposta destinada a alargar o programa para além de 2013, estudando o englobamento do PCAAC na politica social da União Europeia.
O Comissário Europeu da Agricultura, Dacian Ciolos, declarou: « com a mudança da base jurídica, é possível resolver os problemas que, segundo alguns Estados-membros, podem surgir a curto prazo. Pedimos aos Estados-membros que assumam as suas responsabilidades perante aos milhões de cidadãos mais carenciados que esperam uma decisão. Os recursos estão disponíveis e podem ser utilizados se obtivermos luz verde política ».
László Andor, Comissário Europeu para o Emprego e Assuntos Sociais, declarou : «a solidariedade deve permanecer um elemento chave do compromisso social. É inaceitável que existam pessoas a passar fome na União Europeia. Estou certo que a proposta da Comissão de 3 de Outubro de 2011 permitirá evitar cortes elevados nos recursos das organizações que distribuem géneros alimentares aos mais carenciados».
O Programa Europeu de Ajuda Alimentar tem o apoio do Parlamento Europeu e da Comissão Europeia. É agora apenas necessário um acordo politico no Conselho Europeu dos Ministros da Agricultura.
Alguns números
79 milhões de pessoas vivem na Europa abaixo do limiar de pobreza e 30 milhões sofrem de sub-nutrição (fonte Eurostat e Congressos dos peritos europeus sobre nutrição, 2009)
Para mais informações:
Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome
+351 213649655 – www.bancoalimentar.pt
Re: Banco Alimentar Contra a Fome - 26 de Novembro de 2011
QUEM SOMOS
Os Bancos Alimentares Contra a Fome são...
Uma resposta necessária mas provisória, porque "toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente que lhe assegure e à sua família, a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimentação, ao vestuário, ao alojamento, à assistência médica e ainda aos serviços sociais necessários" (Excerto do artigo 25º da Declaração Universal dos Direitos do Homem)
Uma vocação
Os Bancos Alimentares são Instituições Particulares de Solidariedade Social que lutam contra o desperdício de produtos alimentares, encaminhando-os para distribuição gratuita às pessoas carenciadas.
Uma ética
A acção dos Bancos Alimentares assenta na gratuidade, na dádiva, na partilha, no voluntariado e no mecenato.
Um compromisso
Os Bancos Alimentares em actividade recolhem e distribuem várias dezenas de milhares de toneladas de produtos e apoiam ao longo de todo o ano, a acção de mais de 1.800 instituições em Portugal. Por sua vez, estas distribuem refeições confeccionadas e cabazes de alimentos a pessoas comprovadamente carenciadas, abrangendo já a distribuição total mais de 275.000 pessoas.
A Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome coordena esta acção, anima a rede disponibilizando informação e meios materiais, representa os Bancos Alimentares Contra a Fome junto dos poderes públicos, das empresas de âmbito nacional e de organizações internacionais e efectua, a nível nacional, a repartição de algumas dádivas, criando uma vasta cadeia de solidariedade.
Os Bancos Alimentares Contra a Fome são...
Uma resposta necessária mas provisória, porque "toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente que lhe assegure e à sua família, a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimentação, ao vestuário, ao alojamento, à assistência médica e ainda aos serviços sociais necessários" (Excerto do artigo 25º da Declaração Universal dos Direitos do Homem)
Uma vocação
Os Bancos Alimentares são Instituições Particulares de Solidariedade Social que lutam contra o desperdício de produtos alimentares, encaminhando-os para distribuição gratuita às pessoas carenciadas.
Uma ética
A acção dos Bancos Alimentares assenta na gratuidade, na dádiva, na partilha, no voluntariado e no mecenato.
Um compromisso
Os Bancos Alimentares em actividade recolhem e distribuem várias dezenas de milhares de toneladas de produtos e apoiam ao longo de todo o ano, a acção de mais de 1.800 instituições em Portugal. Por sua vez, estas distribuem refeições confeccionadas e cabazes de alimentos a pessoas comprovadamente carenciadas, abrangendo já a distribuição total mais de 275.000 pessoas.
A Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome coordena esta acção, anima a rede disponibilizando informação e meios materiais, representa os Bancos Alimentares Contra a Fome junto dos poderes públicos, das empresas de âmbito nacional e de organizações internacionais e efectua, a nível nacional, a repartição de algumas dádivas, criando uma vasta cadeia de solidariedade.
Re: Banco Alimentar Contra a Fome - 26 de Novembro de 2011
O que fazemos
Uma acção
Aproveitar onde sobra, para distribuir onde falta. É este o nosso objectivo: evitar o desperdício de alimentos fazendo-os chegar às pessoas que têm fome. O Banco Alimentar recebe toda a qualidade de géneros alimentares, ofertas de empresas e particulares, em muitos casos excedentes de produção da indústria agroalimentar, excedentes agrícolas, da grande distribuição e ainda, produtos de intervenção da União Europeia.
São recolhidos localmente e a nível nacional, no estrito respeito pelas normas de higiene e de segurança alimentar.
A estas dádivas, acrescentam-se os produtos oferecidos por particulares, nas campanhas de recolha efectuadas nas superfícies comerciais.
Uma logística
Os Bancos Alimentares possuem uma organização logística profissional para:
Uma partilha
Os Bancos Alimentares abastecem, ao longo de todo o ano, instituições de solidariedade com actividade em Portugal. Para além da entrega gratuita de alimentos destinados às pessoas com carências alimentares, os Bancos Alimentares acompanham e partilham a acção das instituições no sentido de lutar contra a exclusão social.
Agir com as instituições
Cada Banco Alimentar celebra acordos com as instituições de solidariedade da sua região, tendo em conta as suas características próprias de actuação. A ajuda alimentar é efectuada na forma que melhor se adapta às necessidades da população apoiada:
Uma total transparência
Os Bancos Alimentares são instituições não governamentais, apolíticas e não confessionais. Comprometem-se a praticar uma gestão transparente que obedece a regras estritas, idênticas para todos os Bancos. Possuem contabilidade organizada e as contas são auditadas anualmente por uma empresa exterior, que garante a sua idoneidade.
Uma acção
Aproveitar onde sobra, para distribuir onde falta. É este o nosso objectivo: evitar o desperdício de alimentos fazendo-os chegar às pessoas que têm fome. O Banco Alimentar recebe toda a qualidade de géneros alimentares, ofertas de empresas e particulares, em muitos casos excedentes de produção da indústria agroalimentar, excedentes agrícolas, da grande distribuição e ainda, produtos de intervenção da União Europeia.
São recolhidos localmente e a nível nacional, no estrito respeito pelas normas de higiene e de segurança alimentar.
A estas dádivas, acrescentam-se os produtos oferecidos por particulares, nas campanhas de recolha efectuadas nas superfícies comerciais.
Uma logística
Os Bancos Alimentares possuem uma organização logística profissional para:
- a recolha e o encaminhamento de produtos alimentares;
- a sua triagem e armazenagem;
- o controlo de qualidade;
- rede de frio;
Uma partilha
Os Bancos Alimentares abastecem, ao longo de todo o ano, instituições de solidariedade com actividade em Portugal. Para além da entrega gratuita de alimentos destinados às pessoas com carências alimentares, os Bancos Alimentares acompanham e partilham a acção das instituições no sentido de lutar contra a exclusão social.
Agir com as instituições
Cada Banco Alimentar celebra acordos com as instituições de solidariedade da sua região, tendo em conta as suas características próprias de actuação. A ajuda alimentar é efectuada na forma que melhor se adapta às necessidades da população apoiada:
- cabazes de produtos alimentares entregues às famílias;
- refeições confeccionadas: servidas nos lares, creches, ATL, ou outros centros; distribuídas na rua aos sem abrigo; entregues ao domicílio; etc.
Uma total transparência
Os Bancos Alimentares são instituições não governamentais, apolíticas e não confessionais. Comprometem-se a praticar uma gestão transparente que obedece a regras estritas, idênticas para todos os Bancos. Possuem contabilidade organizada e as contas são auditadas anualmente por uma empresa exterior, que garante a sua idoneidade.
Re: Banco Alimentar Contra a Fome - 26 de Novembro de 2011
A DISTRIBUIÇÃO
Como actuam os Bancos Alimentares?
Os Bancos Alimentares são instituições ao serviço de outras instituições que lutam contra a fome.
Esta afirmação define com toda a clareza o objectivo final da nossa missão e a forma de proceder.
O objectivo? A ajuda às instituições que lutam contra a fome.
A forma? O serviço prestado a essa rede de instituições.
Os Bancos Alimentares recolhem e distribuem localmente várias milhares de toneladas de produtos e apoiam ao longo de todo o ano a acção de muitas instituições em Portugal. Por sua vez, estas distribuem refeições confeccionadas e cabazes de alimentos a pessoas comprovadamente carenciadas
Os Bancos Alimentares não distribuem directamente às pessoas carenciadas mas passam obrigatoriamente pelo canal de instituições locais, grupos ou comunidades que conhecem e apoiam as pessoas em situação de pobreza.
Os Bancos Alimentares não se substituem a essa rede mesmo que esta lhes pareça pouco eficaz. Mas podem ajudar a reforçar a malha da solidariedade de proximidade suscitando e apoiando a criação de associações a nível local destinadas a proporcionar o apoio e o acompanhamento necessários às pessoas que vivem isoladas e numa situação de precariedade.
Essas entidades, associações de facto ou declaradas, são autónomas e não podem usar o nome Banco Alimentar. Todas as instituições assinam um acordo jurídico no âmbito do qual existem direitos e deveres a respeitar.
A acção das instituições não se deve limitar à simples distribuição dos produtos alimentares entregues pelo Banco Alimentar mas sim ser um ponto de apoio humano que toma em conta a situação das pessoas com o conjunto das seus problemas, das suas necessidades, entre as quais a ajuda alimentar.
Como actuam os Bancos Alimentares?
Os Bancos Alimentares são instituições ao serviço de outras instituições que lutam contra a fome.
Esta afirmação define com toda a clareza o objectivo final da nossa missão e a forma de proceder.
O objectivo? A ajuda às instituições que lutam contra a fome.
A forma? O serviço prestado a essa rede de instituições.
Os Bancos Alimentares recolhem e distribuem localmente várias milhares de toneladas de produtos e apoiam ao longo de todo o ano a acção de muitas instituições em Portugal. Por sua vez, estas distribuem refeições confeccionadas e cabazes de alimentos a pessoas comprovadamente carenciadas
Os Bancos Alimentares não distribuem directamente às pessoas carenciadas mas passam obrigatoriamente pelo canal de instituições locais, grupos ou comunidades que conhecem e apoiam as pessoas em situação de pobreza.
Os Bancos Alimentares não se substituem a essa rede mesmo que esta lhes pareça pouco eficaz. Mas podem ajudar a reforçar a malha da solidariedade de proximidade suscitando e apoiando a criação de associações a nível local destinadas a proporcionar o apoio e o acompanhamento necessários às pessoas que vivem isoladas e numa situação de precariedade.
Essas entidades, associações de facto ou declaradas, são autónomas e não podem usar o nome Banco Alimentar. Todas as instituições assinam um acordo jurídico no âmbito do qual existem direitos e deveres a respeitar.
A acção das instituições não se deve limitar à simples distribuição dos produtos alimentares entregues pelo Banco Alimentar mas sim ser um ponto de apoio humano que toma em conta a situação das pessoas com o conjunto das seus problemas, das suas necessidades, entre as quais a ajuda alimentar.
Re: Banco Alimentar Contra a Fome - 26 de Novembro de 2011
Como pode uma instituição receber alimentos?
Para receber alimentos, uma instituição tem antes de mais, de se candidatar.
É objecto de uma visita de avaliação e se se justificar, é celebrado um acordo de abastecimento gratuito com o Banco Alimentar da sua região. As instituições beneficiárias, sabem que o Banco Alimentar não dispõe de todos os produtos de que necessitam. São sublinhados com clareza, os limites do serviço prestado pelos Bancos Alimentares que apenas podem partilhar, aquilo que possuem. As instituições prestam apoio a um público muito heterogéneo e fornecem-lhe diferentes serviços:
A instituição não é uma “simples correia de transmissão” do Banco Alimentar, distribuindo os alimentos de uma forma meramente assistencial. Deve ajudar, com calor humano e afecto, cada pessoa necessitada, procurando promover a sua autonomia.
As instituições devem procurar inovar socialmente no domínio da inserção e procurar restaurar a dignidade das pessoas carenciadas. Algumas criam outras formas de acção que envolvem e responsabilizam os beneficiários na ajuda que lhes é necessária (em troca de pequenos trabalhos, de colaboração, etc.).
O princípio da gratuidade é reafirmado no que se refere às entregas de produtos às instituições. Na relação instituição/pessoas apoiadas, a contribuição dos beneficiários pode traduzir-se num pagamento em dinheiro que deve ser mínimo.
Para receber alimentos, uma instituição tem antes de mais, de se candidatar.
É objecto de uma visita de avaliação e se se justificar, é celebrado um acordo de abastecimento gratuito com o Banco Alimentar da sua região. As instituições beneficiárias, sabem que o Banco Alimentar não dispõe de todos os produtos de que necessitam. São sublinhados com clareza, os limites do serviço prestado pelos Bancos Alimentares que apenas podem partilhar, aquilo que possuem. As instituições prestam apoio a um público muito heterogéneo e fornecem-lhe diferentes serviços:
- umas confeccionam refeições, pelo que o apoio dos Bancos Alimentares constituí um recurso importante que completarão em função das populações que atendem: idosos, crianças, bebés, imigrantes...
- outras fornecem cabazes de alimentos.
A instituição não é uma “simples correia de transmissão” do Banco Alimentar, distribuindo os alimentos de uma forma meramente assistencial. Deve ajudar, com calor humano e afecto, cada pessoa necessitada, procurando promover a sua autonomia.
As instituições devem procurar inovar socialmente no domínio da inserção e procurar restaurar a dignidade das pessoas carenciadas. Algumas criam outras formas de acção que envolvem e responsabilizam os beneficiários na ajuda que lhes é necessária (em troca de pequenos trabalhos, de colaboração, etc.).
O princípio da gratuidade é reafirmado no que se refere às entregas de produtos às instituições. Na relação instituição/pessoas apoiadas, a contribuição dos beneficiários pode traduzir-se num pagamento em dinheiro que deve ser mínimo.
Re: Banco Alimentar Contra a Fome - 26 de Novembro de 2011
O Voluntariado
Os Bancos Alimentares são animados por voluntários e associações de inspiração humana e espiritual diferentes. Podem ter ideias, convicções e credos diferentes, sem que esse facto afecte a sua solidariedade. Para poderem congregar todas as boas vontades, os Bancos Alimentares não podem depender do Estado, da Igreja ou de partidos políticos. Devem ser como a água: inodoros, insípidos e transparentes. O trabalho de equipa permite uma acção comum empenhada no bem comum, ao serviço dos outros, apesar das diferenças.
Num mundo onde o individualismo e o corporativismo dão origem à exclusão, é importante sublinhar o espírito no qual se exerce a actividade humana dos Bancos Alimentares, cuja missão é lutar contra a exclusão e ser agente de unidade.
Os Bancos Alimentares são animados por voluntários e associações de inspiração humana e espiritual diferentes. Podem ter ideias, convicções e credos diferentes, sem que esse facto afecte a sua solidariedade. Para poderem congregar todas as boas vontades, os Bancos Alimentares não podem depender do Estado, da Igreja ou de partidos políticos. Devem ser como a água: inodoros, insípidos e transparentes. O trabalho de equipa permite uma acção comum empenhada no bem comum, ao serviço dos outros, apesar das diferenças.
Num mundo onde o individualismo e o corporativismo dão origem à exclusão, é importante sublinhar o espírito no qual se exerce a actividade humana dos Bancos Alimentares, cuja missão é lutar contra a exclusão e ser agente de unidade.
Re: Banco Alimentar Contra a Fome - 26 de Novembro de 2011
O FUNCIONAMENTO
Como está organizado o trabalho num Banco Alimentar?
Embora nalguns casos, apoiados por profissionais contratados, todos os serviços executados no Banco, são coordenados por voluntários.
Os Bancos Alimentares, estão organizados em 6 Comissões.
Qual o princípio base do funcionamento?
Os Bancos Alimentares, são uma emanação da sociedade civil e devem ser por ela, alimentados com trabalho voluntário, produtos e fundos. Não se pretende uma caridade condescendente: a resposta dos dadores deve ser um gesto consciente, uma opção de cidadania que vai contribuir para criar mais justiça e mais equidade.
De acordo com os seus Valores, a Dádiva e a Partilha, os Bancos Alimentares recusam o primado do dinheiro: a sua abordagem inscreve-se numa lógica de promoção de uma solidariedade activa e responsável. Esforçam-se por dar testemunho de pobreza e despojamento, pela aceitação da dependência. Alguns donativos são necessários mas deve ser promovida e suscitada uma solidariedade activa e responsável na sociedade. Os Bancos Alimentares pretendem colocar-se ao serviço dos pobres que, estes sim, vivem numa situação de dependência. Optam, em coerência com o seu objectivo, por viver numa real dependência dos dadores públicos e privados.
A sua acção passa por solicitar sem cessar, o apoio de múltiplos parceiros, para garantir os menores custos de funcionamento. As decisões relativas à sua gestão são, no entanto, tomadas com toda a independência em relação aos dadores.
Como está organizado o trabalho num Banco Alimentar?
Embora nalguns casos, apoiados por profissionais contratados, todos os serviços executados no Banco, são coordenados por voluntários.
Os Bancos Alimentares, estão organizados em 6 Comissões.
- Comissão de Abastecimento
- Comissão de Voluntários
- Comissão de Distribuição
- Comissão Administrativa e Financeira
- Comissão Técnica
- Comissão de Imagem e Relações Públicas
Qual o princípio base do funcionamento?
Os Bancos Alimentares, são uma emanação da sociedade civil e devem ser por ela, alimentados com trabalho voluntário, produtos e fundos. Não se pretende uma caridade condescendente: a resposta dos dadores deve ser um gesto consciente, uma opção de cidadania que vai contribuir para criar mais justiça e mais equidade.
De acordo com os seus Valores, a Dádiva e a Partilha, os Bancos Alimentares recusam o primado do dinheiro: a sua abordagem inscreve-se numa lógica de promoção de uma solidariedade activa e responsável. Esforçam-se por dar testemunho de pobreza e despojamento, pela aceitação da dependência. Alguns donativos são necessários mas deve ser promovida e suscitada uma solidariedade activa e responsável na sociedade. Os Bancos Alimentares pretendem colocar-se ao serviço dos pobres que, estes sim, vivem numa situação de dependência. Optam, em coerência com o seu objectivo, por viver numa real dependência dos dadores públicos e privados.
A sua acção passa por solicitar sem cessar, o apoio de múltiplos parceiros, para garantir os menores custos de funcionamento. As decisões relativas à sua gestão são, no entanto, tomadas com toda a independência em relação aos dadores.
Re: Banco Alimentar Contra a Fome - 26 de Novembro de 2011
Perguntas frequentes
O que é o Banco Alimentar Contra a Fome?
O Banco Alimentar Contra a Fome é uma resposta necessária mas provisória porque "toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente que lhe assegure e à sua família a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimentação, ao vestuário, ao alojamento, à assistência médica e ainda aos serviços sociais necessários" (Excerto do artigo 25º da Declaração Universal dos Direitos do Homem).
Os Bancos Alimentares são Instituições Particulares de Solidariedade Social que lutam contra o desperdício de produtos alimentares, encaminhando-os para distribuição gratuita às pessoas carenciadas.
São organizações de pessoas de boa vontade que, juntando os seus esforços de uma forma voluntária, pretendem minorar o problema da fome numa determinda região.
Qual o objectivo principal do Banco Alimentar?
O objectivo principal do Banco Alimentar, é a luta contra o desperdício. Numa economia de mercado que gera excedentes alimentares em perfeitas condições de consumo, mas que por razões diversas não são comercializáveis, a postura de gratuidade dos Bancos Alimentares chega a ser provocatória.
Como aceitar a destruição de alimentos quando na mesma sociedade onde eles são produzidos, milhares de pessoas se encontram sub-alimentadas?
Os produtos alimentares não comercializáveis são, na sua grande maioria, destruídos, facto que é moralmente inaceitável. Para além disso, existem custos importantes de destruição e de de retirada do mercado. Para os agricultores como para os industriais ou para os distribuidores, a finalidade da sua acção económica, é conseguir colocar os produtos, na mesa do consumidor. Esse objectivo falha quando o circuito é interrompido, antes de ter sido concretizado. O papel do Banco Alimentar é pois, o de fazer chegar esses produtos, que se destinam à alimentação, a pessoas que se encontram total ou parcialmente, afastadas do acesso ao consumo, por falta de recursos financeiros.
Para que serve a Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome?
A Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome, coordena a acção dos Bancos associados, representa-os junto dos poderes públicos, das empresas de âmbito nacional e de organizações internacionais, anima a rede disponibilizando informação e meios materiais e efectua, a nível nacional, a repartição de algumas dádivas, criando uma vasta cadeia de solidariedade.
Como criar um Banco Alimentar?
Em primeiro lugar, é necessário contactar a Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome. Esta dará todo o apoio necessário à eventual celebração de um contrato de utilização de marca e sinais distintivos "Banco Alimentar contra a Fome".
O Bancos Alimentares são sempre dirigidos por um grupo de Voluntários - a Direcção - que é escolhida pela Assembleia Geral da Associação, opera por períodos de 3 anos e submete as contas, ao exame de um Conselho Fiscal.
Para operar, um Banco deve necessáriamente ser associado da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome que, por sua vez, é associada da Federação Europeia dos Bancos Alimentares, com sede em Paris.
Como suportam os Bancos Alimentares as despesas de funcionamento corrente?
As despesas de funcionamento inevitáveis, são suportadas por:
Porquê viver apenas de contribuições gratuitas se não dispomos de todos os produtos alimentares ?
Enveredar pela compra de produtos alimentares, mesmo que a preços muito baixos, provocaria dois inconvenientes principais:
Está prevista a participação das instituições ?
As instituições podem contribuir para o Banco Alimentar, mas a sua participação não deve ser financeira; deve revestir outras formas como a participação de pessoas na vida diária do Banco, a cedência de viaturas para as campanhas, etc.
É importante que cada instituição tenha consciência daquilo que recebe do Banco Alimentar, em quantidade e em valor, para que possa avaliar a importância do serviço de que beneficia e para que tenha, simultâneamente, uma ideia do seu custo.
Em alguns países, as instituições pagam uma contribuição financeira proporcional às suas possibilidades e em função daquilo que recebem, por forma a responsabilizá-las e a evitar que se instalem numa dependência de assistência sistemática.
O que é o Banco Alimentar Contra a Fome?
O Banco Alimentar Contra a Fome é uma resposta necessária mas provisória porque "toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente que lhe assegure e à sua família a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimentação, ao vestuário, ao alojamento, à assistência médica e ainda aos serviços sociais necessários" (Excerto do artigo 25º da Declaração Universal dos Direitos do Homem).
Os Bancos Alimentares são Instituições Particulares de Solidariedade Social que lutam contra o desperdício de produtos alimentares, encaminhando-os para distribuição gratuita às pessoas carenciadas.
São organizações de pessoas de boa vontade que, juntando os seus esforços de uma forma voluntária, pretendem minorar o problema da fome numa determinda região.
Qual o objectivo principal do Banco Alimentar?
O objectivo principal do Banco Alimentar, é a luta contra o desperdício. Numa economia de mercado que gera excedentes alimentares em perfeitas condições de consumo, mas que por razões diversas não são comercializáveis, a postura de gratuidade dos Bancos Alimentares chega a ser provocatória.
Como aceitar a destruição de alimentos quando na mesma sociedade onde eles são produzidos, milhares de pessoas se encontram sub-alimentadas?
Os produtos alimentares não comercializáveis são, na sua grande maioria, destruídos, facto que é moralmente inaceitável. Para além disso, existem custos importantes de destruição e de de retirada do mercado. Para os agricultores como para os industriais ou para os distribuidores, a finalidade da sua acção económica, é conseguir colocar os produtos, na mesa do consumidor. Esse objectivo falha quando o circuito é interrompido, antes de ter sido concretizado. O papel do Banco Alimentar é pois, o de fazer chegar esses produtos, que se destinam à alimentação, a pessoas que se encontram total ou parcialmente, afastadas do acesso ao consumo, por falta de recursos financeiros.
Para que serve a Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome?
A Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome, coordena a acção dos Bancos associados, representa-os junto dos poderes públicos, das empresas de âmbito nacional e de organizações internacionais, anima a rede disponibilizando informação e meios materiais e efectua, a nível nacional, a repartição de algumas dádivas, criando uma vasta cadeia de solidariedade.
Como criar um Banco Alimentar?
Em primeiro lugar, é necessário contactar a Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome. Esta dará todo o apoio necessário à eventual celebração de um contrato de utilização de marca e sinais distintivos "Banco Alimentar contra a Fome".
O Bancos Alimentares são sempre dirigidos por um grupo de Voluntários - a Direcção - que é escolhida pela Assembleia Geral da Associação, opera por períodos de 3 anos e submete as contas, ao exame de um Conselho Fiscal.
Para operar, um Banco deve necessáriamente ser associado da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome que, por sua vez, é associada da Federação Europeia dos Bancos Alimentares, com sede em Paris.
Como suportam os Bancos Alimentares as despesas de funcionamento corrente?
As despesas de funcionamento inevitáveis, são suportadas por:
- dádivas de materiais e equipamento;
- assunção das despesas de exploração por terceiros;
- donativos e subsídios;
- quotas de associados.
Porquê viver apenas de contribuições gratuitas se não dispomos de todos os produtos alimentares ?
Enveredar pela compra de produtos alimentares, mesmo que a preços muito baixos, provocaria dois inconvenientes principais:
- A utilização de uma dupla linguagem junto dos industriais e dos dadores que, sabendo que o Banco Alimentar dispõe de recursos, seriam incentivados a vender, em vez de dar.
- Esta abordagem não origina nenhum valor social acrescentado. E poderia enveredar-se, pela procura de fundos em vez, da luta contra o desperdício para satisfazer as necessidades.
Está prevista a participação das instituições ?
As instituições podem contribuir para o Banco Alimentar, mas a sua participação não deve ser financeira; deve revestir outras formas como a participação de pessoas na vida diária do Banco, a cedência de viaturas para as campanhas, etc.
É importante que cada instituição tenha consciência daquilo que recebe do Banco Alimentar, em quantidade e em valor, para que possa avaliar a importância do serviço de que beneficia e para que tenha, simultâneamente, uma ideia do seu custo.
Em alguns países, as instituições pagam uma contribuição financeira proporcional às suas possibilidades e em função daquilo que recebem, por forma a responsabilizá-las e a evitar que se instalem numa dependência de assistência sistemática.
Re: Banco Alimentar Contra a Fome - 26 de Novembro de 2011
Empresas
PARCEIROS DE NEGÓCIO NA LUTA CONTRA A FOME
As empresas e a cidadania empresarial
Desenvolver parcerias no domínio da solidariedade social, é prova da preocupação das empresas para com a população mais desfavorecida: donativos em produtos, serviços ou materiais, apoio financeiro, disponibilização de pessoal técnico, etc..
Benefícios fiscais
Comprometemo-nos
A não deixar que os produtos doados sejam reintroduzidos no mercado. Todos eles serão distribuídos no território nacional, por nós, a Instituições que ajudam as pessoas realmente necessitadas.
Somos especialistas...
Em canalizar as suas ofertas para que cheguem a quem mais precisa. Visitamos periodicamente todas as Instituições que apoiamos.
E não podemos parar!
A carência é uma constante diária. Há sempre alguém que espera por nós... e por si.
Dê à Federação que ela reparte...
Para mais informações:
PARCEIROS DE NEGÓCIO NA LUTA CONTRA A FOME
As empresas e a cidadania empresarial
Desenvolver parcerias no domínio da solidariedade social, é prova da preocupação das empresas para com a população mais desfavorecida: donativos em produtos, serviços ou materiais, apoio financeiro, disponibilização de pessoal técnico, etc..
Benefícios fiscais
- Para efeitos do IRC: os donativos são considerados custos ou perdas de exercício, sem qualquer limite em relação ao volume de vendas da empresa dadora. (Estatuto dos Benefícios Fiscais, artº 2º do nº 3)
- Para efeitos do IRC: os donativos são levados a custos em valores correspondentes a 140% do respectivo total. (Estatuto dos Benefícios Fiscais, artº 2º do nº 3).
Comprometemo-nos
A não deixar que os produtos doados sejam reintroduzidos no mercado. Todos eles serão distribuídos no território nacional, por nós, a Instituições que ajudam as pessoas realmente necessitadas.
Somos especialistas...
Em canalizar as suas ofertas para que cheguem a quem mais precisa. Visitamos periodicamente todas as Instituições que apoiamos.
E não podemos parar!
A carência é uma constante diária. Há sempre alguém que espera por nós... e por si.
Dê à Federação que ela reparte...
Para mais informações:
- Pode contactar directamente o Banco Alimentar Contra a Fome da sua região. Se pretender obter informações adicionais ou efectuar um donativo, pode fazê-lo via internet ou recorrendo aos números de telefone indicados.
- Se preferir, remeta-nos, depois de devidamente preenchido, o pedido de marcação de uma reunião.
Re: Banco Alimentar Contra a Fome - 26 de Novembro de 2011
PARTICULARES
Donativos em géneros
Dádivas nos dias das campanhas recolha de alimentos nos super e hipermercados (primeiros fins-de-semana de Maio e Dezembro) ou, em qualquer momento, nos armazéns de um dos Bancos Alimentares.
Donativos em dinheiro
Os donativos monetários permitem suportar algumas despesas de funcionamento inevitáveis. Podem ser feitos à Federação ou a um dos Bancos Alimentares regionais.
Pode efectuar o seu donativo por transferência bancária (NIB - 0033 0000 00245880936 05) ou por correio (cheque ou vale postal).
Benefícios fiscais
Em sede de IRS os donativos são dedutíveis em valores correspondentes a 140%.
Sabia que pode doar parte do seu IRS?
O Estado permite que 0,5% do IRS liquidado reverta a favor de uma instituição de solidariedade social: pode encaminhá-lo para a Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome.
Para tal basta que no Modelo 3 - Anexo H - Benefícios fiscais e deduções no Quadro 9, campo 902 - Consignação de 0,5% do Imposto Liquidado : Federação Portuguesa dos Banco Alimentares Contra a Fome, NIPC - 504 335 642.
Donativos em trabalho
As pessoas são o nosso mais valioso capital. Os voluntários, na medida da sua disponibilidade e vontade, contribuem de forma preciosa para o bom funcionamento dos Bancos Alimentares e da Federação.
Para mais informações
Contacte a Federação ou directamente o Banco Alimentar Contra a Fome da sua região por e-mail ou por telefone.
Donativos em géneros
Dádivas nos dias das campanhas recolha de alimentos nos super e hipermercados (primeiros fins-de-semana de Maio e Dezembro) ou, em qualquer momento, nos armazéns de um dos Bancos Alimentares.
Donativos em dinheiro
Os donativos monetários permitem suportar algumas despesas de funcionamento inevitáveis. Podem ser feitos à Federação ou a um dos Bancos Alimentares regionais.
Pode efectuar o seu donativo por transferência bancária (NIB - 0033 0000 00245880936 05) ou por correio (cheque ou vale postal).
Benefícios fiscais
Em sede de IRS os donativos são dedutíveis em valores correspondentes a 140%.
Sabia que pode doar parte do seu IRS?
O Estado permite que 0,5% do IRS liquidado reverta a favor de uma instituição de solidariedade social: pode encaminhá-lo para a Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome.
Para tal basta que no Modelo 3 - Anexo H - Benefícios fiscais e deduções no Quadro 9, campo 902 - Consignação de 0,5% do Imposto Liquidado : Federação Portuguesa dos Banco Alimentares Contra a Fome, NIPC - 504 335 642.
Donativos em trabalho
As pessoas são o nosso mais valioso capital. Os voluntários, na medida da sua disponibilidade e vontade, contribuem de forma preciosa para o bom funcionamento dos Bancos Alimentares e da Federação.
Para mais informações
Contacte a Federação ou directamente o Banco Alimentar Contra a Fome da sua região por e-mail ou por telefone.
Re: Banco Alimentar Contra a Fome - 26 de Novembro de 2011
LINKS
Federação Europeia dos Bancos Alimentares
https://www.youtube.com/watch?v=89nw78kjFUI
https://www.youtube.com/watch?v=UXv5fycif3g&NR=1
ENTRAJUDA
Bolsa do Voluntariado
Banco de Bens Doados
Banco de Equipamentos
Federação Europeia dos Bancos Alimentares
https://www.youtube.com/watch?v=89nw78kjFUI
https://www.youtube.com/watch?v=UXv5fycif3g&NR=1
ENTRAJUDA
Bolsa do Voluntariado
Banco de Bens Doados
Banco de Equipamentos
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